
Preparava a minha partida para Santiago de Compostela. Estava desejoso pela viagem, pelas peripécias e pelo saber que iria espalhar. O contacto que se estabelece com diferentes culturas, com pessoas diferentes, os hábitos, os costumes tudo isso me encantava. Acompanhava assim a rainha e as suas aias. Naquele dia sentia-me ansioso.
Corria a Europa toda levando-lhes o meu saber, a minha arte, fazia disto uma alegria enorme. Transformava a minha vida numa arte, por vezes boa outras vezes de desespero. Fui então buscar ao meu cancioneiro de ajuda, uma cantiga à minha escolha, desejei para aquele momento uma cantiga de amor. Apesar de ter uma grande variedade de escolha , desde as cantigas de amigo, às cantigas de escárnio e mal dizer e acabando com as cantigas de amor que foi a minha escolha.
Na cantiga de amor, o cavalheiro dirigia-se à mulher amada, como uma figura idealizada, distante. O poeta na posição de fiel vassalo, põe-se a serviço da sua senhora, dama da corte, tornando esse amor num objecto de sonho, distante, impossível, inalcancável. Neste tipo de cantigas, descendente da Provença, no sul de França, o eu-lírico era masculino e sofredor. A sua amada era chamada de senhor. Cantava assim as qualidades do seu amor a ‘’ minha senhor’’, a quem eu tratava como superior na sua condição hierárquica.
Queria que a rainha gostasse da nossa actuação de trovadores.
O meu grupo de trovadores estava pronto, preparámos assim os nossos alaúdes e cistres... Começámos assim a entoar a nossa cantiga de amor. Queríamos deixar bem claro que as cantigas eram entoadas e manuscritas por nós, e depois iriam ser colocadas num cancioneiro.
Decorreu assim o resto da nossa noite, acompanhados da rainha e das suas aias. Sentia-me bem, sentia-me em casa. Cada sujeito que encontrara na minha viagem ficou marcado e cada um se revelará com as cantigas cantadas. Passou-se assim uma noite, ouvindo a poesia, dançando ao ritmo dela e entoando cantigas. Foi um dia pequeno mas com grandes lembranças.
Corria a Europa toda levando-lhes o meu saber, a minha arte, fazia disto uma alegria enorme. Transformava a minha vida numa arte, por vezes boa outras vezes de desespero. Fui então buscar ao meu cancioneiro de ajuda, uma cantiga à minha escolha, desejei para aquele momento uma cantiga de amor. Apesar de ter uma grande variedade de escolha , desde as cantigas de amigo, às cantigas de escárnio e mal dizer e acabando com as cantigas de amor que foi a minha escolha.
Na cantiga de amor, o cavalheiro dirigia-se à mulher amada, como uma figura idealizada, distante. O poeta na posição de fiel vassalo, põe-se a serviço da sua senhora, dama da corte, tornando esse amor num objecto de sonho, distante, impossível, inalcancável. Neste tipo de cantigas, descendente da Provença, no sul de França, o eu-lírico era masculino e sofredor. A sua amada era chamada de senhor. Cantava assim as qualidades do seu amor a ‘’ minha senhor’’, a quem eu tratava como superior na sua condição hierárquica.
Queria que a rainha gostasse da nossa actuação de trovadores.
O meu grupo de trovadores estava pronto, preparámos assim os nossos alaúdes e cistres... Começámos assim a entoar a nossa cantiga de amor. Queríamos deixar bem claro que as cantigas eram entoadas e manuscritas por nós, e depois iriam ser colocadas num cancioneiro.
Decorreu assim o resto da nossa noite, acompanhados da rainha e das suas aias. Sentia-me bem, sentia-me em casa. Cada sujeito que encontrara na minha viagem ficou marcado e cada um se revelará com as cantigas cantadas. Passou-se assim uma noite, ouvindo a poesia, dançando ao ritmo dela e entoando cantigas. Foi um dia pequeno mas com grandes lembranças.
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